Uma operação deflagrada pela Polícia Civil em parceria com a Cemig resultou na apreensão de cerca de 1 tonelada de material – a maioria da distribuidora – em três estabelecimentos localizados na região Central de Belo Horizonte, onde receptadores atuavam com o produto dos furtos. Os condutores de energia, transformadores e reguladores de tensão estão entre os equipamentos mais visados pelos infratores.
A cooperação entre as duas instituições visa ampliar a atuação no combate ao furto de cabos e equipamentos da rede elétrica na área de concessão da concessionária mineira. Um crime que causa perdas à empresa e transtornos à população, uma vez que causa interrupção no serviço de energia. Desde dezembro do ano ado, a companhia registrou 41 furtos na rede subterrânea na Região Metropolitana da capital, resultando num prejuízo de cerca de R$ 760 mil em equipamentos furtados.
Na avaliação do gerente de Manutenção da Distribuição Metropolitana da Cemig, Emmanuel José Bernardes, a empresa tem estudado formas para reduzir ou inibir a ação de vândalos. “O furto de cabos e equipamentos impacta fortemente a população, afetando a segurança quando diz respeito aos circuitos da rede de distribuição, além da continuidade e qualidade no fornecimento de energia quando se refere a equipamentos. Por isso, temos buscado apoio das forças de segurança pública para combater essa prática lesiva”, ressaltou.
Acidentes graves
Além dos transtornos à população, essa pratica criminosa pode causar acidentes graves, morte ou sequelas irreversíveis para quem tentar o furto dos equipamentos e estruturas da rede subterrânea de energia. O executivo explica que a tensão nos cabos da rede subterrânea pode chegar a 13,8 mil volts, o que pode ser fatal para a intervenção de pessoas não autorizadas, além de causar falta de energia na localidade.
Outra prática que tem se disseminado e que oferece grande risco à segurança das pessoas é a utilização das câmaras subterrâneas da empresa para guardar objetos. Emmanuel José Bernardes ressalta que somente pessoas devidamente autorizadas podem entrar nesses locais de o . “Se alguém entrar ali, pode sofrer acidentes graves e até mesmo morrer”, atentou. A Cemig também destaca que qualquer um que flagrar pessoas não autorizadas fazendo uma intervenção nas câmaras subterrâneas deve acionar imediatamente a Polícia Militar, através do telefone 190.