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A Cemig registrou 1240 ocorrências no sistema elétrico na sua área de concessão em Minas Gerais no último ano. As ocorrências foram causadas por queimadas, que prejudicaram o fornecimento de energia para quase 1,5 milhão de clientes da companhia em todo estado. Segundo a distribuidora, esse número é sete vezes superior ao registrado em 2023, quando aproximadamente 200 mil unidades consumidoras tiveram o serviço interrompido em 442 episódios.

De acordo com a concessionária, desde 1995, a empresa utiliza uma metodologia de acompanhamento e monitoramento de impacto de falta de energia aos seus clientes. Até então, o pior registro tendo as queimadas como causa havia sido registrado pela empresa em 2021, quando 738 mil clientes tiveram falta de energia em função de 940 incidentes provocados por fogo afetando a rede elétrica da companhia.

A Cemig destacou que os incêndios podem causar vários danos à rede elétrica e trazer prejuízos à população, podendo deixar hospitais, comércios e escolas sem o fornecimento de energia elétrica. Algumas medidas simples podem ser tomadas pela população para conter os riscos como, por exemplo, apagar com água o resto do fogo em acampamentos, para evitar que o vento leve as brasas para a mata, além de não jogar pontas de cigarros acesas na estrada ou em áreas rurais. Outra atitude consciente é não deixar garrafas plásticas ou de vidro expostas ao sol em áreas com vegetação, porque esses materiais podem criar focos de incêndio.

Também é preciso estar atento às restrições para a prática de queimadas, mesmo quando permitidas por lei: não devem ser realizadas a menos de 15 metros de rodovias, ferrovias e do limite das faixas de segurança das linhas de transmissão e distribuição de energia. A Cemig lembra, ainda, que é proibido o uso de fogo em áreas de reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais. Locais de difícil o e áreas rurais muito amplas podem prejudicar a atuação da companhia devido a dificuldade em chegar ao local da ocorrência para fazer o reparo.