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A experimentação da inteligência artificial para criação de valor nos negócios envolvendo energia já representa mais da metade dos casos entre as companhias elétricas em todo mundo. É o que revela um levantamento realizado pela KPMG, mostrando que os casos bem-sucedidos foram reportados por 67% dos 2.450 líderes de tecnologia de 19 países ouvidos pela consultoria.
Outro destaque é que os executivos do setor têm 8% mais probabilidade do que a média intersetorial de estarem à frente na implementação da IA, indicando também que esse aumento do interesse venha acompanhado da prudência na análise de como devem se utilizar dessa tecnologia, a partir de uma metodologia que seja sustentável e responsável.
A pesquisa mostra que esses líderes empresariais demonstram maior confiança nos investimentos em tecnologia na comparação com seus pares em outros segmentos, sinalizando uma disposição para assumir riscos estratégicos. E que a maturidade em IA pode desbloquear valor comercial, otimizar operações e trazer maior lucratividade em segurança cibernética, com muitos relatando ganhos de lucratividade superiores a 16%.
Maturidade de dados
Apesar dos avanços, a publicação aponta que as lacunas de maturidade dos dados dificultam a capacidade de quantificar totalmente o Retorno Sobre Investimento (ROI) que uma companhia obtém ao investir em soluções tecnológicas, com os executivos de energia ficando atrás das médias intersetoriais no gerenciamento de dados.
O documento ainda aponta que 29% dos executivos de tecnologia afirmam que, nos últimos 24 meses, seus esforços de transformação digital com segurança cibernética impactaram positivamente a lucratividade da sua organização. E que agora é o momento de entender como as empresas de energia podem usar tecnologia de ponta para superar os desafios e trazer segurança ao setor com o objetivo de garantir uma vantagem competitiva no mercado.
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